O Pix completou 5 anos com uma marca histórica. Passou a responder por mais da metade das operações de pagamento do Brasil. Foram 19,3 bilhões de transações de abril a junho, um crescimento de 10,5% em relação ao trimestre anterior.

Os dados constam no último balanço de estatísticas de pagamentos de varejo e de cartões, divulgado na 2ª feira (2.nov.2025).

A taxa de expansão das operações com Pix está bem acima dos demais pagamentos, como os cartões de crédito (4,0%), de débito (1,5%) e pré-pago (3,9%). As modalidades de pagamento somaram 5,4 milhões, 4,0 milhões e 3,2 milhões de transações, respectivamente.

Outras formas de pagamento ficam ainda mais distantes do Pix. Os boletos somaram 1,4 bilhão de operações. O cheque totalizou só 33 milhões de operações no 2º trimestre.

Todos os demais meios somados responderam por 48,8% do total de pagamentos no 2º trimestre. O Pix detém 51,2% do total.

O TED (transferência eletrônica disponível) é a ferramenta que mais movimenta recursos. Foram R$ 11,4 trilhões no 1º trimestre contra R$ 8,4 trilhões do Pix no período.

Dados de outubro do Banco Central mostram que o método de pagamento mais utilizado no sistema de pagamento é a chave Pix, que é o código que vincula as contas bancárias e de pagamento. A forma de pagamento respondeu por metade das operações no mês

A 2ª opção mais utilizada é a inserção manual da agência e conta destino pela pessoa que está pagando, totalizando 39,4% do total. Em 3º lugar fica o pagamento do QR code dinâmico (8,3%).

Os números do BC mostram que 77% de todas as operações com o Pix são feitas por pessoas de 20 a 59 anos. São 28,7% entre adultos de 30 a 39 anos. As pessoas com mais de 60 anos fazem 5,6% das transferências.

O Banco Central disse que 43% das operações são feitas na região Sudeste. Seguida do Nordeste (27%), Sul (12%), Norte (10%) e Centro-Oeste (8%).