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Fábrica de fertilizantes com tecnologia inédita é inaugurada no Brasil
REDAçãO
A Fortgreen, empresa do grupo Origin Enterprises, continua investindo fortemente no Brasil. Em 2021, inaugurou uma nova planta de fertilizantes de liberação controlada para atender os produtores da região sudeste do Brasil, com capacidade flexível de produção de até 45 mil toneladas anuais do seu principal produto, o Fortblen. Essa nova planta complementa a produção da já existente em Paiçandu-PR, com capacidade de aproximadamente 15 mil toneladas anuais. O investimento total no projeto de fertilizantes de liberação controlada foi de R$ 100 milhões, incuído o working capital.
A nova unidade fortalece a posição da empresa no mercado de Minas Gerais e seu crescimento no setor de fertilizantes especiais no Brasil, pois, atualmente, representam uma fatia de apenas 4% do volume total vendido. Já os fertilizantes de liberação controlada representam 7% do volume dos especiais. “Ou seja, em um mercado de 44 milhões de toneladas, os fertilizantes de liberação controlada abrangem aproximadamente 150 mil toneladas, menos de 0,5% do mercado total de fertilizantes no Brasil', comenta Declan Giblin, CEO Latam da Origin Enterprises.
Leonardo Regis Pereira, chefe de Desenvolvimento de Negócios da Origin Latam e chefe de Inovação da Fortgreen, comenta que esses dados demonstram que os fertilizantes de liberação controlada são um mercado em plena expansão e crescimento, e que essa tecnologia promove uma economia de até 40% no uso de fertilizantes, já que suas perdas são baixas e sua aplicação maximizada.
Pereira destaca ainda que na cultura do café, por exemplo, um produtor chega a fazer até quatro aplicações de fertilizantes no período das chuvas (primavera/verão), que compreende setembro até março. Com essa tecnologia, ele realiza uma única aplicação em setembro/outubro e volta somente no próximo ano para aplicar, pois o produto tem uma liberação média de seis meses.
O grupo Origin Enterprises faturou, no ano fiscal de 2021, aproximadamente €1,7 bilhões, e está listado nas bolsas de Londres, na Inglaterra, e Dublin, na Irlanda. E a Fortgreen continua sendo a grande aposta da Origin para o mercado brasileiro, pois o grupo europeu entende que para estar no agro mundial, a empresa tem que estar no Brasil. “O mundo agro é o Brasil”, comenta Giblin.
A Fortgreen e a Origin têm planos audaciosos para o futuro no agro brasileiro, pois a ideia é continuar investindo em inovação, pesquisa e desenvolvimento, consolidando o mercado nacional com produtos que possam trazer produtividade e segurança de fornecimento. “Novos laboratórios deverão ser construídos e serão importantes para o desenvolvimento de novos produtos na área de nutrição de plantas e tecnologia de aplicação”, relata Leonardo.