Política
Ucrânia diz que 10 hospitais foram destruídos desde início da invasão
Outros não puderam ser reabastecidos com remédios e suprimentos
NATALIA ZINETS
O ministro da Saúde ucraniano, Viktor Lyashko, disse nesta terça-feira (22) que dez hospitais foram completamente destruídos desde que a Rússia invadiu a Ucrânia. Acrescentou que outros não puderam ser reabastecidos com medicamentos e suprimentos por causa dos combates nas proximidades.
Em pronunciamento na televisão nacional, Lyashko afirmou que os testes de covid-19 estão sendo realizados somente em áreas onde não há combates, o que complica os esforços para rastrear a doença.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, falou com o papa Francisco que saudaria o papel de mediação da Santa Sé nas conversações com a Rússia. O papa criticou implicitamente a Rússia e chamou o conflito na Ucrânia de injustificado 'massacre sem sentido'.
'Disse à Sua Santidade sobre a difícil situação humanitária e o bloqueio dos corredores de resgate pelas tropas russas. O papel mediador da Santa Sé para o fim do sofrimento humano seria apreciado', disse Zelenskiy em um tuíte.
O Kremlin rejeitou os alertas dos Estados Unidos (EUA) de que a Rússia poderia estar se preparando para conduzir ataques cibernéticos em resposta às sanções ocidentais.
Em entrevista, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou que, 'ao contrário de muitos países ocidentais, incluindo os EUA, a Rússia não se envolve em banditismo'.
Os Estados Unidos alertaram nessa segunda-feira que tinham informações 'em evolução' de que o governo russo estava explorando opções para possíveis ataques cibernéticos.
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