Falas de Lula, Janja e ministros atrapalham agenda de trabalho do agro

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“Os reiterados pronunciamentos infundados, inconsistentes e irresponsáveis do presidente Lula e do seu entorno, que incluem a 1ª dama Janja e ministros como Marina Silva (Meio Ambiente) e Paulo Teixeira (Desenvolvimento Social e Agrário), servem de combustível para alimentar as mentiras deslavadas feitas por autoridades e CEOs de empresas da França”, afirma Paulo Junqueira, presidente do Sindicato e da Associação Rural de Ribeirão Preto, que tem sido porta-voz dos produtores rurais paulistas e lidera o movimento de oposição “Nova Faesp” que busca acabar com a “Capitania Hereditária no Agronegócio”, no comando há quase meio século da Federação da Agricultura do Estado de São Paulo – Faesp/Senar.

Lula e Janja. Foto Ricardo Stuckert PR

“Lula deixou claro o seu lado, quando logo no início de seu governo, tentou rotular os produtores rurais como fascistas e, pouco antes da eleição de Donald Trump na presidência dos Estados Unidos o chamou de “nazista e fascista”. Nas queimadas que atingiram as regiões agrícolas e pecuárias do Estado de São Paulo, ao lado da ministra Marina Silva, atribuiu aos produtores rurais o fogo no campo que devastou parte importante das lavouras e pastagens. Agora, no G20, Lula mais uma vez disse se preocupar com a fome, mas não demonstra respeito a favor dos que produzem os alimentos e garantem os recursos para a nossa balança comercial”.

Assim que foi conhecido o resultado da eleição de Trump nos Estados Unidos, o ministro Paulo Teixeira veio a público para declarar que “a mais rica nação do mundo elegeu um presidente que cultiva os piores valores humanos”. E, na véspera da abertura do G20 há poucos dias no Rio de Janeiro, a 1ª dama Janja se tornou conhecida no mundo todo pelo apelido “Janjapalooza” e pela ofensa desferida contra o megaempresário e agora também secretário do Governo dos EUA, Elon Musk ao afirmar publicamente “Fuck you, Elon Musk!”.

Segundo o site da CNN Brasil, o infeliz comportamento e ataque gratuito da 1ª dama ganhou destaque e a “imprensa internacional repercutiu a fala de Janja”. “Impropérios como estes, permitem e estimulam que autoridades e líderes empresariais de outros países, como acontece com a França neste momento, destilem todo o tipo de ofensas contra o agro e contra os produtores brasileiros chegando ao ponto de vermos a comparação feita nesta última 3ª feira, em plena Assembleia Nacional em Paris, do deputado Vincent Trébuchet comparando a carne brasileira a lixo”.

“Ora, se nossas autoridades não têm comportamento adequado, o que se pode esperar dos líderes dos outros países? Que tipo de respeito podemos e devemos cobrar deles?”, questiona Paulo Junqueira que é advogado, empresário rural e também presidente da Assovale – Associação dos Produtores Rurais do Vale do Rio Pardo.

Carlos Fávaro (Agricultura), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar) e Gleisi Hoffmann, presidenta do PT, que fala pelos cotovelos, em evento do MST – Divulgação - MST

“A insegurança jurídica, um presidente que com seu ministro da Economia (Fernando Haddad) não consegue há seis semanas anunciar o corte nos gastos do seu governo, um ministro da Agricultura (Carlos Fávaro) que se contenta com uma carta de retratação do CEO do Carrefour Alexandre Bompard, que desferiu duro ataque ao agro brasileiro denota um quadro de ruína e autofagia deste “desgoverno” que aí está. Por sorte temos políticos como o deputado Arthur Lira, presidente da Câmara Federal e da senadora e ex-ministra da Agricultura, Tereza Cristina, dentre outros, que estão atentos e à altura para defender o agro brasileiro, defesa esta que não estamos vendo por parte do Governo Lula” (Da Redação,28/11/24)



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