Esportes
Zé Roberto vê Gabi como líder do Brasil por mais oito anos e brinca: 'Tem que fazer mágica'
Apesar de não confirmar futuro à frente da seleção feminina de vôlei, técnico projeta capitã como peça-chave em Olimpíadas de 2028 e 2032. Ponteira diz: "Já estou pensando em Los Angeles"
GLOBOESPORTE.COM / MARCOS GUERRA
José Roberto Guimarães deixou seu futuro em aberto à frente da seleção brasileira feminina de vôlei. Depois da conquista do bronze nas Olimpíadas de Paris, o técnico evitou projetar o ciclo olímpico para Los Angeles. Zé Roberto, porém, já vislumbra o futuro da equipe nacional e aponta Gabi como uma liderança. Ele rasgou elogios à ponteira, capitã do Brasil.
- A Gabi vai ter que se preparar, ser poupada. Vai ter que administrar, porque essa mulher é um monstro em termos de cuidado físico, pelo que se entrega. Estamos bem encaminhados para o futuro, tendo esse tipo de jogadora no elenco. Ela tem que aguentar mais oito anos, tem que fazer mágica com esse 1,80m saltando. Não é só o que ela vai fazer, mas o que vai passar para outras. As meninas que chegam são mais jovens e precisam jogar mais - disse Zé Roberto.
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Além da função de capitã, Gabi exerceu o papel de maior pontuadora do Brasil nas Olimpíadas. Na disputa do bronze, foram 28 acertos contra a Turquia. Aos 30 anos, já disputou os Jogos três vezes. A ponteira ainda celebra a conquista de sua segunda medalha olímpica - além do bronze de Paris, foi prata em Tóquio -, mas já vira a chave para Los Angeles 2028.
- Levo essa responsabilidade de maneira muito natural. Pego os grandes exemplos que tivemos aqui. O mais importante é dar meu melhor. Por mais que eu não tenha conseguido o objetivo, que era o ouro, saí com a cabeça erguida, porque do começo ao fim do ciclo eu dei o meu melhor. Esse vai ser o objetivo daqui para frente. Já estou pensando em Los Angeles. Fico feliz com o bronze, mas estou pensando no que precisa ser feito para que o próximo ciclo seja mais vitorioso. Acredito muito que a gente tem uma geração forte - disse Gabi.
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