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Abertura de empresas cresce 13% em Mato Grosso do Sul em 2024 na comparação com mesmo período de 2023
Em fevereiro de 2023, foram abertos 4.265 negócios em MS, ou seja, em 2024 houve crescimento de 13,2% na abertura de empresas
BATANEWS/REDAçãO
O governo federal editou uma medida provisória (MP) que reduz as alíquotas do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) nas operações de arrendamento (leasing) de aeronaves e motores. A MP, publicada na noite de ontem (31) em edição extra do Diário Oficial da União, é voltada para as empresas do setor de transporte aéreo regular de passageiros ou de cargas. A medida, que começa a valer a partir de hoje (1º), diz que a redução terá a duração máxima de cinco anos.
Atualmente, a alíquota de IRRF praticada sobre leasing de aeronaves é de 15%. Segundo o texto, a alíquota será reduzida de 15% a zero nos próximos dois anos. A partir de 2024 as alíquotas terão um acréscimo gradual de 1% ao ano. Ou seja, será de 1% em 2024, 2% em 2025 e 3% em 2026.
De acordo com a Secretaria-Geral da Presidência da República, a medida representa uma renúncia fiscal total de R$ 374 milhões para 2022; R$ 382 milhões para 2023; R$ 378 milhões para 2024; R$ 371 milhões para 2025 e R$ 158 milhões para 2026.
“A alíquota atualmente praticada, de 15% desde 2021, tem efeitos negativos sobre as operações de turismo, gerando aumento de custos e dificultando a recuperação do setor no cenário da pandemia. Uma vez que provoca o encarecimento de viagens, diminui a demanda e retrai o consumo', disse a secretaria.
O governo afirma ainda que a isenção será compensada pelo aumento de arrecadação de receitas tributárias decorrente da medida de revogação da tributação especial da Contribuição para o PIS/Pasep, da Cofins, da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação relativa à nafta e a outros produtos destinados a centrais petroquímicas no chamado Regime Especial da Indústria Química (Reiq).
Pela legislação, o prazo de vigência da MP é de 60 dias, podendo ser prorrogado uma vez por igual período. O texto precisa ser votado na Câmara dos Deputados e no Senado antes do prazo final ou perderá a validade.
O Diário Oficial de sexta-feira também trouxe a sanção do Projeto de Lei de Conversão 147/2019, que altera a lei que trata do Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte e do Regime Especial do Simples.
Dentre as mudanças na legislação está a criação da figura do Microempreendedor Individual (MEI) Caminhoneiro, voltada para os transportadores autônomos de cargas. Além da inclusão no MEI, o texto define novos limites de faturamento para o enquadramento dos profissionais desta categoria.
Com a alteração, a inscrição como MEI passa a ser permitida para os transportadores e caminhoneiros que possuam faturamento de até R$ 251.600 por ano.
Edição: Fábio Massali
Mato Grosso do Sul registrou abertura de 4.828 empresas no mês de fevereiro deste ano, segundo o Indicador de Nascimento de Empresas da Serasa Experian. No Brasil, mais de 350 mil novas empresas foram criadas naquele mês, o que representa crescimento de 17,8% em comparação com o mesmo mês de 2023.
Em fevereiro de 2023, em MS, foram abertos 4.265 negócios, o que demonstra que, em fevereiro de 2024, houve crescimento de 13,2% na abertura de novas empresas. Os dados são os mais atuais levantados pela Serasa, e foram divulgados nessa semana.
No mês anterior, janeiro de 2024, foram 4.917 negócios abertos, o que representa abertura de 89 empreendimentos a menos de um mês para o outro.
Brasil
Nacionalmente, a maior parte dos CNPJs foram abertos no setor de Serviços (73,4%). A modalidade mais escolhida (72,7%) foi a de MEI (Microempreendedor Individual).
“Os dados refletem a uma conjuntura econômica favorável no Brasil, impulsionada por uma série de fatores. Primeiramente, a taxa de desemprego vem apresentando uma tendência de queda, o que sugere um mercado de trabalho mais robusto e confiante que, combinado ao ambiente de negócios dinâmico e políticas governamentais de apoio ao empreendedorismo, têm incentivado a abertura de novas empresas', analisa o economista Luiz Rabi.
Ainda conforme o economista, a transformação digital acelerada também permite o crescimento desses números. “Muitos empreendedores iniciaram suas atividades com menor necessidade de capital inicial e barreiras de entrada reduzidas', completa.
Midiamax/Liana Feitosa