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Mais raro de todos, gigante pré-histórico que vive em MS é filmado em detalhes: ‘não morreu’
Animal tem características primitivas preservadas ao longo do tempo e segue mais vivo do que nunca em Mato Grosso do Sul
CVNEWS/MIDIAMAX
Língua, orelhas e uma enorme cauda: os detalhes são realmente impressionantes. As patas e todas as outras partes do corpo lembram os extintos dinossauros porque, de fato, eles são parentes.
Figura já conhecida em Mato Grosso do Sul, este tatu-canastra foi clicado bem de perto por pesquisadores, que divulgaram os registros do mamífero.
As imagens, no entanto, fizeram muita gente pensar que o animal pré-histórico foi encontrado morto, até o projeto responsável pelo monitoramento do bicho esclarecer que, apesar de primitivo, ele está mais vivo do que nunca.
“Um gigante e sobrevivente pré-histórico”
“Um gigante e sobrevivente pré-histórico”: é assim que o Projeto Tatu-Canastra, do Icas (Instituto de Conservação de Animais Silvestres) considera este tatu que vive na Baía das Pedras, região da Nhecolândia no pantanal sul-mato-grossense.
As fotos que impressionaram por mostrarem de perto as características primitivas do animal que é primo dos dinossauros foram registradas durante um exame de rotina no final do ano de 2023.
Elas exibem uma das patas da frente (cuja terceira garra é a maior e pode chegar a 20 centímetros), uma das patas traseiras, as orelhas, as escamas da carapaça e a longa cauda. Mas o registro da língua, também extensa, acabou provocando um mal-entendido.
Por ser clicado com o órgão saltado para fora, muitos acreditaram que o tatu estava morto e chegaram a lamentar. “Tadinho… morreu do que?”. Para desfazer a confusão, o projeto explica que: “Ele está bem! Esse tatu-canastra estava sob anestesia e cuidados veterinários da nossa equipe. Ele foi solto de volta na toca assim que terminaram os exames!”, garante o programa de conservação.
O mais raro de todos os tatus
Vale lembrar ainda que, de acordo com o Icas, o tatu-canastra é o mais raro de todos os tatus. “O tatu-canastra cava tocas e quebra cupinzeiros, que são duro como concreto, mas um indivíduo pode destruir um inteiro se quiser em cinco minutos!! Para fazer isso, ele precisa de ‘ferramentas’ especiais, como suas garras que podem chegar a 20cm de comprimento, mais do que as de um urso polar!”, detalha o projeto sobre o animal.
Embora muito imponentes, nem só as garras dos tatus-canastra saltam aos olhos. “As patas traseiras dele também merecem destaque pois são impressionantes, com garras e músculos poderosos que auxiliam na escavação. Olha essas patas! quem disse que os dinossauros estavam extintos?', brinca o projeto.
Veja abaixo todos os registros que mostram bem de perto as características primitivas deste gigante pré-histórico e sobrevivente que habita o pantanal sul-mato-grossense:
Uma publicação compartilhada por ICAS-Projeto Tatu-canastra/Giant armadillo Conservation Program (@projetotatucanastra)
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